Este Erro BOBO pode ARRUINAR sua Vida em Família

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O tema de hoje é muito importante para a harmonia familiar. Trata-se da comunicação do casal. Ora, sabemos que existem 10 tipos de anomalias possíveis na comunicação do casal, ou seja, existem 10 coisas que podem atrapalhar uma comunicação transparente e de qualidade, em que o casal consegue comunicar as realidades do coração de um para outro. Hoje vou falar sobre uma dessas anomalias, que é o indiferentismo.

O indiferentismo é uma anomalia da comunicação do casal que faz com que um veja o outro como objeto e não como uma pessoa. Obviamente é muito difícil sermos indiferentes a uma pessoa, pois ela tem todas as qualidades maravilhosas que podem nos surpreender, dar amor e a quem podemos dar amor em troca. Já os objetos, em geral, são para nos servir. Uma caneta serve para a escrita, um celular serve para a comunicação, nós não temos uma relação de responsabilidade com os objetos, ao contrário do que acontece com as pessoas.

O indiferentismo, portanto, acontece quando vemos o outro e quando o outro nos vê como um objeto. Essa anomalia se apresenta quando a rotina, o excesso de familiaridade e a falta de respeito começam a entrar na vida do casal. Isso tudo vai se concretizando, se manifestando, por exemplo, quando um já não gosta mais de ouvir o outro. Quando, por exemplo, alguém do casal vai dizer algo do trabalho e o outro diz: “Não, não vamos misturar o trabalho com as coisas aqui de casa”. Isso é muito esquisito. Nós queremos nos derramar aos outros, ouvir o que o outro tem a nos comunicar.

Uma das formas que encontramos para bloquear o indiferentismo é derramar um olhar para nosso marido, ou nossa esposa, como se quiséssemos ver o que há de pessoa nele. Para que isso aconteça devemos estar atentos e querer ouvir o que o outro quer nos contar, por exemplo, sobre o trabalho, sobre as coisas de casa…

Temos de gostar de ajudar o outro naquilo que parece que é a tarefa do outro. Nas responsabilidades domésticas, nas atividades do lar, por exemplo, ambos devem se ajudar, pois o outro não vive em casa só para servir ou ser um objeto à disposição. Temos de estar muito atentos a isso se quisermos evitar o indiferentismo em nossa vida conjugal.

Para isso é importante quebrarmos os aspectos negativos da rotina. Criarmos oportunidades de estar com a pessoa que amamos: sair para jantar, para passear. Enfim, quebrar um pouco aquela lógica funcional na arrumação da casa, a responsabilidade apenas com os filhos e achar espaços de reencontro do casal. Quebrar a rotina é importantíssimo!

Outra questão bastante importante e que pode ser muito útil é o ato de evitar certas familiaridades. Não devemos ser muito formais com as pessoas que convivem conosco, mas precisamos evitar coisas muito informais, como porcarias quando sentados à mesa ou não se arrumar para o outro e estar sempre meio bagunçado quando a pessoa chega em casa ou quando vamos sair com ela. Ter um certo cuidado no vestir, no agir, no se comportar, sem perder a espontaneidade – evidentemente –, pois a espontaneidade é muito importante para o relacionamento conjugal, mas sem cair no desleixo.

Também é importante não disputar a atenção de nosso marido ou esposa com certos objetos tecnológicos. Por exemplo, o smartphone ou celular que fica em nossa mão, Whatsapp, Facebook, Instagram. Isso é muito incômodo e há muitas crises de comunicação deflagradas porque damos mais atenção a um dispositivo,  um objeto, do que à pessoa que está ao nosso lado.

Focar a atenção quando estamos com a pessoa que amamos, que constrói a família conosco é muito importante para evitar o indiferentismo. Nada é pior do que estarmos ao lado de uma pessoa e essa pessoa deixar de nos dar atenção para dar atenção a um objeto. É de extrema importância estar atento aos pontos que elencamos aqui se quisermos qualidade na comunicação conjugal.

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