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No ranking dos questionamentos mais frequentes sobre educação domiciliar que costumo receber, a pergunta “como você consegue dar conta de tudo (casa, marido, filhos, educação…)?” fica em terceiro lugar. Antes dela apenas a “mas e se formos denunciados para o conselho tutelar?” e a “qual é o currículo que você segue?” surgem em primeiro e segundo lugares, respectivamente. Às vezes as formulações variam um pouco, mas, no fundo, é basicamente isso. Claro, junto com as perguntas chegam-me também pequenas descrições da realidade familiar de cada interlocutor. E por conta disso, tenho percebido determinados padrões, elementos comuns a muitas famílias que puxam para si a responsabilidade integral pela formação de suas crianças.
A maioria de nós criou-se em contextos escolares e/ou familiares inadequados sob algum aspecto: somos filhos de uma geração que sofreu o impacto da década de 60 e não há como fugir do tempo ao qual pertencemos. Deste modo, não por acaso aqueles de nós que perceberam as complicações na forma com que fomos criados tendem a querer e a procurar assumir um controle ostensivo sobre as coisas, no esforço mais que compreensível por não repetir os mesmos erros dos quais fomos vítimas. No entanto, o que costuma acontecer é oscilarmos de um extremo ao outro, tal como o pêndulo de um relógio. Funciona mais ou menos assim: Se não recebíamos limites, nós os impomos em demasia, fazendo inveja aos militares; se não tínhamos ordem ao nosso redor, nós a estabelecemos na marra, implicando com qualquer baguncinha; se sofríamos privações, trabalhamos à exaustão por fartura; se não experimentávamos a segurança de uma rotina, nós a fixamos em ferro, como os trilhos do trem… Todavia, embora consigamos, até certo ponto, fugir dos velhos erros, invariavelmente caímos em outros, os quais, por sua vez, trarão também suas consequências.
Assim, tenho visto que, antes de querer “dar conta de tudo”, é preciso que aprendamos a dar conta de nós mesmos, fugindo do condicionado que ora repete a história, ora transforma-a na mesma coisa, só que às avessas. Como? Embora eu tenha feito psicoterapia algumas vezes e tenha sido sempre melhor do que se não a tivesse feito, concluí que definitivamente não há nada mais eficaz que uma consciência iluminada por Deus, um arrependimento sincero e a graça restauradora do perdão divino. Parece banal, parece fácil demais, mas, sejamos honestos e façamos um pequeno exercício como teste: quantas vezes justificamos nossos erros responsabilizando terceiros ou posando de vítimas? E não há como vencer um problema lançando-o sempre sobre os demais.
Dar conta das mais diversas demandas da vida de uma família homeschooler é mais do que conseguir vencer os conteúdos programados para o ano, é mais do que estar com a casa limpa, é mais do que conseguir servir as refeições no horário certo. Tudo isso é importante, mas o mais importante, definitivamente, é realizá-las em liberdade, em paz e com o coração inteiro, alegre, satisfeito pelo muito ou pelo pouco que se conseguiu empreender naquele dia, um dia de cada vez. Nossos filhos talvez não memorizem a Fórmula de Bhaskara por muito tempo, mas certamente terão gravados em seus corações o amor com que tentamos ensiná-la.
E você? Como procede no dia a dia? Você tende a querer assumir um controle ostensivo sobre as coisas, ou o contrário? Eu adoraria conhecer sua experiência. Deixe um comentário aqui embaixo. 😉
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Boa noite professor Carlos Nadalin! Gostaria de narrar minha experiência com minha filha!
Primeiramente gostaria de ressaltar que fui alfabetizada aos 3 anos de idade pela minha própria mãe, porém nunca me passou pela cabeça que fosse capaz de tamanha proeza, também nunca fora meu desejo!
Entretanto, desde 3 anos de idade minha filha vem insistindo para que eu a ensine a ler e escrever! Achei que essa sede de conhecimento passaria até porque eu fazia questão de não alimenta-lá (risos), mas a verdade é que não passou e, ao contrário, aumentou a cada dia!
Diante dessa situação um tanto quanto inusitada para mim comecei a ensina-lá pelo método tradicional, afinal era o único que eu conhecia, mas não dava certo! Se por um lado eu não tinha muita paciência de ensinar, por outro minha filha não aprendia nada e começava a tomar desgosto pelo aprendizado!
Relatei a situação para minha tia e me perguntava por que minha filha queria tanto aprender já que ela não conseguia! Como minha tia conhecia seu trabalho me falou do método fônico e me passou algum material seu! Pasmem! Minha filha aprendeu a ler em pouco mais de uma semana! Ficamos ambas felizes e realizadas, hoje com cinco anos ela já lê com muita desenvoltura! Indico seus vídeos para várias mães e acredito que o meu depoimento apenas reforça o que o senhor tanto insiste: todos os pais são capazes! Segue link do vídeo para o senhor assisti-la lendo! Um abraço! https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=RxQQN1ap9Es
Enviado do meu iPhone
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Olá Camila. Eu tenho dois filhos um de oito anos e meio e outro de dois anos e quatro meses. Decidi tirar meu filho mais velho da escola esse ano, pois estamos preocupados com a saúde intelectual dele. Ele está no quatro ano, apesar de ter estudado só dois anos na escola. É que ele fez progressão. Ano passado pedimos avaliação dele e ele passou do primeiro pro terceiro. Isso porque ele já entrou na escola sabendo ler e escrever. Ele sempre foi muito inteligente, sempre gostou de aprender coisas novas, aí o primeiro ano pra ele foi quase uma perda de tempo, pois ele já estava alfabetizado.Ano passado ele fez o terceiro ano , e pra ele foi fácil também , pois o conteúdo não tinha um grau de dificuldade tão grande , tanto que a professora mesmo disse que ele sempre acabava os deveres primeiro. Só que desde que ele entrou na escola nós sempre ficamos no pé dos professores , pois tínhamos medo de ele perder o que já tinha aprendido em casa, e assim começou a acontecer, tanto que ao final do ano passado aquele entusiasmo em aprender já tinha caído pela metade.Esse ano ele foi na escola só as duas primeiras semanas de aula. E então vimos que não dá pra manter ele na escola, pois assim como no ano passado, os deveres dele vem sempre com erros sem corrigir, e com visto da professora. Aí quando ele chega em casa eu tenho que corrigir e ensinar a ele a forma certa de escrever , e ele está indo na escola só pra passar tempo pois não está prendendo nada de novo.E notei que antes de ir pra escola ele tinha menos erros de português do que agora. Sem contar essas ideologias que estão querendo colocar nas cabeças das crianças. Bom esse foi um dos motivos que nos levou a tirá-lo da escola. Agora vou contar um pouco da nossa rotina diária. Como eu não trabalho fora, fico o tempo todo com meus filhos, eu e meu esposo sempre buscamos ensinar nossos filhos desde cedo, sem forçá-lo é claro. Assim com quatro anos meu filho mais velho já fazia pequenos livros de história, como faz ainda hoje. Ele gosta muito de ler e desde que nasceu todas as noites contamos histórias pra ele , ele tem muitos livros. Agora ele está lendo os livros dos irmãos Grimms volume um e dois, e As Crônicas de Nárnia. Cada dia lê um pouco de um. Meu mais novo também já gosta de ler e escrever, já sabe pegar no lápis da forma certa, já faz os desenhos dele, sabe contar até dez, esta começando a falar o alfabeto, tudo isso sem forçar, na maior naturalidade. Sempre nos preocupamos com os desenhos e eles só assistem desenhos educativos. Aqui em casa novela e desenhos violentos não tem vez. Então é isso , meus filhos brincam, o mais velho joga bola , basquete, tênis, hokei de terreiro( nome dado pelo meu filho), anda de bicicleta, etc…Meu mais novo passa o dia construindo coisas pelo terreiro, brincando de ir trabalhar, de carrinho, e tudo mais que a imaginação permitir. E assim vou tentando ensinar eles , aproveito uma brincadeira pra ensinar a falar corretamente certas palavras , a dar respostas completas, a contar entre outras coisas que se eu for numerar aqui vou ficar o dia todo escrevendo, e o texto vai ficar maior do que já esta. Espero que tenha dado pra entender um pouco da minha rotina. Agora eu preciso, organizar os horários pra poder encaixar as atividades curriculares na rotina do meu filho, e rezar e pedir a Deus sabedoria para educá-los da melhor forma possível e enfrentar os obstáculos que vierem pela frente. Talvez seja difícil, mas vale tudo pela boa educação dos meus filhos. Estou aprendendo muito com Você Camila, e com o professor Carlos. Deus os abençoe por esse lindo trabalho. Abraços, fique com Deus.
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É, Kátia, não há resposta pronta quando o assunto é educação domiciliar. Se você quiser conhecer um pouco mais do caminho que eu trilhei – para poder trilhar o seu próprio, fazendo as escolhas que serão melhores para vocês – sugiro que assista a uma palestra que eu e meu marido ministramos para a Confraria de Artes Liberais. Está disponível em meu blog, na página inicial, à direita. Além disso, há uma aba do blog denominada “Programas de rádio”. Ali há duas temporadas de programas sobre homeschooling. Acho que te ajudará também. Um abraço!
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Camila, parabéns pelo seu trabalho!
Atualmente eu e meu maido estamos vivendo um dilema em relação ao ensino domiciliar, temos 3 filhos, um de 9 anos, 3 anos e a mais nova completará 1 ano. Quanto aos 2 menores estamos decididos, vamos aplicar o ensino domiciliar, estamos participando do curso do Profº Carlos e aplicando com o Davi de 3 anos e até mesmo a Maria Clara de 1 ano já manipula os livros, neste sentido estamos bem satisfeitos. O dilema é com o Mais velho de 9 anos, já que ele sempre, desde os 6 meses foi para a escolinha, pois sempre trabalhei, e hoje ele está no 4º ano. Ele é muito inteligente, gosta muito de ler, (desde que ele estava em meu ventre lia para ele e gostamos muito de cantos gregorianos e musicas clássicas, acho que isto ajudou). Mas quando conversamos com ele sobre o ensino domiciliar, a maior dificuldade dele foi ficar longe dos amiguinhos e a rotina que ele tem pela manhã na escola, que ele diz gostar muito e é esta a nossa preocupação, pois percebo que durante as férias escolares ficamos muito mais proximos como familia, porém eu sei que quero tira-lo da escola, mas falta coragem e os motivos são: Será que tenho capacidade para ensinar todas as matérias? A pressão da familia e dos vizinhos, lembro-me de ter comentado com a minha mãe sobre o ensino domiciliar e ela disse (não acredito que você vai tirar ele da escola, criança tem que ir a escola), no fundo do meu coração sei que é o melhor, mas sei também que terei que enfrentar obstáculos, enfim eu também trabalho fora, mas tenho horarios flexiveis, pois sou enfermeira e trabalho noite sim e noite não, ou seja, estou em casa todos os dias. Ah meu marido é muito colaborativo e até nos dividimos nas atividades com o Davi de 3 anos e dos três de uma forma geral, não fica tudo sob a minha responsabilidade. Camila é este o meu dilema. obrigada!
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Olá, Néia! Penso que entendo o seu dilema, mas preciso de mais alguns elementos para poder avaliar a situação e ajudá-la com mais acerto. Há problemas sérios, de cunho moral, na escola e na turma de seu filho? Como está a qualidade dos conteúdos transmitidos? E o rendimento dele?
Faço essas perguntas porque nem sempre a ed. domiciliar é a melhor opção para a família. Às vezes (raramente, é verdade) a escola é boa e traz mais benefícios que malefícios à criança.
Por outro lado, é importante que seu filho entenda que a escola não é o único lugar para fazer e estar com os amigos: existem os clubes, os esportes, a igreja, etc. Além disso, talvez seja o caso de, decidindo-se pela ed. domiciliar, garantir ao seu menino encontros semanais com os amigos: você pode promover picnics no pátio de casa, filmes, jogos. Talvez assim ele se sentisse mais disposto ao desafio.
Quanto aos conteúdos, bem, isso exigirá uma boa dose de organização de você, mas não é nada impossível.
Enfim, cerque-se de bons livros e de todo o conteúdo jurídico disponível no site da ANED para que você saiba como responder a quem os interpelar. Leia tudo, pesquise muito e fiquem unidos, você e seu marido. Se este for o caminho escolhido por vocês, tem tudo para dar certo.
Um abraço e fiquem com Deus!
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OLA CAMILA. CONCORDO COM TUDO O QUE VC ESCREVE E ATE SONHO EM POR EM PRATICA. TENHO 2 FILHOS 4 E 2 ANOS. NO MOMENTO ESTAO EM CASA COMIGO, TRABALHO BEM POUCO TIPO 1 A 2 DIAS NA SEMANA. SO QUE ENCONTRO BASTANTE DIFICULDADE EM REALIZAR AS TAREFAS COM ELES. EXISTE MUITA DISPUTA, E FALTA DE CONCORDANCIA. NAO CONSIGO DE FORMA ALGUMA APLIACAR POR EXEMPLO OS EXERCICIOS DO CARLOS NADALIN. A MINHA FILHA DIZ QUE NAO QUER E O MENOR ACOMPANHA. TENHO MUITO BOA INTENCAO, SEI QUE ISTO NAO BASTA, CONTO BASTANTE COM DEUS E NOSSA SENHORA NESTA TAREFA DE EDUCAR, MINHA FILHA PEDE BASTANTE PARA IR A ESCOLA E TODAS AS ATIVIDADES QUE TENTO NAO DURAM MAIS QUE 10 OU 15 MIN. ACHO QUE NAO CONSEGUIREI UM ENSINO DOMICILIAR. JUSTAMENTE PELO QUE VC DESCREVEU NO TESTO ACIMA, NA ANCIA DE NAO COMETER OS MESMOS ERROS SOFRIDOS, COMETEMOS OUTROS.
GRANDE ABRACO. FFA MATO GROSSO.
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Olá Camila!
Gostei do texto em especial a parte em que vc diz que nada é possível sem Deus, sem sua luz divina e orientação espiritual. É assim que eduquei meus dois filhos e hoje sou realizada com eles e com a sensação do dever cumprido. Sempre fui e sou orante e temente a Deus, esposo, mãe, trabalhador e dona de casa nesta ordem mesmo e tenho a certeza de ter feito o meu melhor e colho os melhores frutos dessa plantação. Por isso, não aceito que alguém diga que não é possível consiliar trabalho, educação casamento e filhos e obter resultados positivos. isso é possível sim e sou prova disso. Abraços Hilda
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Parabéns, Hilda! Exemplos como o seu nos dão confiança e ânimo!
Dar conta desse pequeno universo que é a família não é tarefa simples, mas, de fato, está longe de ser impossível.
Grande abraço!
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Olá Camila!
É sempre muito bom ler você.
Esse ano tem sido um ano definitivo. Finalmente acredito que conseguimos, de fato, trazer Deus para o centro de nosso lar.
Tenho gêmeas de 5 anos, e embora elas frequentem a escola desde os 2 anos, vejo, que com a graças de Deus, mesmo às escuras sempre fomos, em boa parte homeschooler. Escrevo no plural também porque meu marido é totalmente envolvido em todos os aspectos da educação e também da casa.
Atualmente nossa rotina começa de manhã indo para escola (rezamos sempre juntas durante o caminho. Sempre é uma alegria escolhermos as cores das rosas que dedicamos à Nossa Senhora em Ave Maria).
Nesse tempo eu cuido da casa e também trabalho um pouco (artesanato).
Almoçamos e logo depois começamos pelas tarefas da escola e depois nossa rotina baseada no curso: silêncio, leituras, memorização e atividades. Sempre que consigo também ouvimos música clássica e tenho procurado estabelecer o momento das nossas leituras individuais. Maria Luiza já despertou, Maria Helena ainda está na descoberta.
Por conta da proximidade do Natal meu trabalho aumentou, por isso dei uma pausa nas aulas do curso. Estou mantendo apenas o básico (descrito acima) pois também acredito que respeitar os limites e saber escolher o foco principal de cada momento é necessário. No entanto, já faz parte da nossa rotina, desde o começo incorporar as meninas em todas as atividades, e procuro sempre fazer mais com elas: culinária, reciclagem, costura…
Importante ressaltar que depois do curso nosso modo de usar a tv mudou muito. Ela funciona como um grande monitor de computador e passa dias a fio desligada. Uma paz que não se mede!
Sou muito grata à você Camila e toda a equipe do prof. Carlos.
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Que maravilha, Lidiane! Você captou muito bem as ideias!
Saber gerir a rotina e estabelecer prioridades não são fins em si mesmos, mas ferramentas de auxílio no convívio e na realização de nossos projetos. E quando Ele está no centro, então tudo o mais vai, aos poucos, tomando o seu devido lugar.
Um grande abraço e que Deus os abençoe!
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Ótimo texto!! Ótimo conselho!! Mais uma vez parabéns Camila Abadie!!
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Obrigada, Isaak!
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O difícil é saber a medida certa. A nossa medida. Nem tudo que funciona com uma família homeschooler X, vai funcionar com família homeschooler Y. E a pressão é grande de todos os lados: amigos, vizinhos, parentes, autoridades, mas a maior pressão somos nós mesmos que provocamos, exigindo de nós uma excelência que não exigimos de nenhuma outra pessoa ou instituição de ensino. Acho que isso faz parte de nossa natureza de pai e mãe.
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É verdade, Roberta. Por isso é tão importante começarmos por nós mesmas. 😉
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Olá Camila, então minha rotina é feita da seguinte forma de segunda à sexta, a parte da manhã começa com leitura. Minha Alice de 4 anos busca um livro em sua ainda pequena e improvisada biblioteca e lemos em seu quarto. Ela adora e já a vejo bastante envolvida com esta questão. Almoçamos e a deixo na escola, local onde somos participativos e questionadores. À tarde, qdo ela chega é hora do lanche e depois de um breve descanso, mais leitura. Alice adora os exercícios propostos pelo profº Carlos Nadalin e vez ou outra, durante o dia, os inicia sem ao mesmo eu propor, um encanto!
Agradeço à você e ao professor sua dedicação e generosidades pois vocês deram norte à nossa vida pois nos trouxeram consciência qto à organização, dedicação, resiliência, atenção para com nossos filhos!!!
Continuem esse lindo trabalho!
Precisamos de vocês!
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Muito obrigada, querida Lídia!
Um grande abraço!
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Por um tempo dei aulas de matemática em casa para crianças que precisavam de reforço. Depois optei por seguir outra carreira por dois motivos:
1) As crianças não estavam de fato interessadas e o problema era o interesse e não o conteúdo da matemática. Meu foco era em despertar o interesse e o aprendizado via junto.
2) A raíz do problema quase sempre eram a conduta dos pais. Conversava bastante com eles sugerindo outras formas de abordar o problema com o filho. Mas, como professor, não tinha autoridade alguma para tratar de educação com os pais (tanto porque eu, na época, tinha 19 anos apenas)
Já assinei o blog!
Parabéns pela iniciativa.
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Pois é, Maurizio. Nosso alcance é mesmo limitado e não há muito o que possamos fazer se os pais não se engajarem no processo.
Um abraço e obrigada!
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Sou avo e me preocupo om a educação de meus netos, Mas um de meus netos tem pais separados, mas ela vem em casa quase todos os dias e semana sim semana não ficam em casa. Passei os videos que recebo para a mãe, mas fico preocupado , pois não tenho como saber da educação na casa dela. só aqui em casa . como nós como eles trabalhamos fora, não é facil conciliar as duas coisa : trabalho e educação
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Não é fácil mesmo, José. Você está certo.
Além disso, você faz bem em respeitar a autoridade da mãe e não invadir a sua alçada.
No entanto, há algo sobre o qual você tem toda a liberdade e que faz toda a diferença na vida de seus netos: as suas orações.
Peça a Deus por eles, José, sempre. 😉
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Não entrei nessa aventura concreta, consciente e benéfica que é ensinar os filhos dentro de casa. Digo aventura não de forma pejorativa, mas porque vejo a ousadia e a beleza de tudo isso. Hoje, com a minha realidade, nao conseguiria organizar minha vida para trazer meus tres filhos para estudar dentro de casa. Mas confesso que todas as publicaçoes sao riquissimas e me ajudam a ser uma mae melhor, mais atenciosa com as palavras, na forma que lido com eles, em muitos e muitos detalhes.
Obrigada, Camila por essa sensibilidade, por essa missão que voce tem, esse novo olhar que nos é oferecido, proporcionando uma qualidade na relação entre pais e filhos. Um amor de verdade.
Deus te abençoe.
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Obrigada pelo carinho, Juliana.
Fico feliz por contribuir.
Grande abraço e que Deus te abençoe também!
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Olá amigos e amigas.
Também tenho essas pseudo barreiras domésticas. Mas não se esqueçam como isso tudo é novo para nós e foi novo, inclusive para Sra. Camila, para o Prof. Carlos. É preciso ter perseverança, capacidade de analizar onde é possível corrigir, desde a rotina diária e familiar, e tentar de novo. Não se acanhem por isso, porque em qualquer atividade descobrimos como melhorar. Inúmeras vezes o Prof. Carlos deixa claro que devemos observar em qual situação um exercício vai trazer o melhor resultado, por exemplo. Vamos ser sinceros conosco e ser humildes para reconhecer o que devemos fazer, pois vai dar certo tanto quanto tudo isso funciona.
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Perfeito, Cristiano! É isso mesmo! 😉
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Boa tarde!
Estou lendo todos os materiais que vocês têm postado e percebo que homeschoolling ajudará a criar, cada vez mais, pessoas de bem.
Tenho 21 anos e ainda não sou mãe. Já estive inserida em um universo feminista e tinha aversão por filhos. Minha repulsa também se dava pelo fato de meus pais terem tratado as crianças com muita rigidez e amor falso.
Quero parabenizá-los pelo conteúdo e dizer que vocês estão contribuindo, também, na formação de possíveis pais e mães.
Grande abraço!
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Fico muito feliz por poder contribuir para uma futura geração, Clarice!
Por certo vocês sairão na frente, já sabendo uma porção de coisas que só vim a descobrir quando já havia me tornado mãe.
Deus te abençoe!
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Tenho vivido numa tormenta desde que tive acesso a esses conteúdos e cursos sobre como educar seus filhos. Digo uma tormenta, mas por causa dos meus medos e inseguranças, por querer fazer e ao mesmo tempo achar que não consigo. Tenho três filhas (Raquel, 18; Rafaela, 9 e Raissa, 5). Cuido da casa sozinha. Meu marido não me ajuda em nada da casa ou com as meninas. Não tenho nenhum apoio dele em relação ao homeschooling: é um assunto novíssimo para mim e para ele não entra em sua cabeça esta possibilidade. Ele acha interessante que eu esteja lendo com as meninas ou que queira ensiná-las, mas é muito fora da sua realidade. Ele espera que eu seja somente uma boa dona de casa e cuide das meninas. Já trabalhei fora, fiz faculdade de aministração… Não deixei a carreira para ficar em casa, mas quando deixei meu último emprego a mais nova nasceu e não deu mais para deixá-las. Meu marido vibrou, ficou feliz, mas eu nem tanto. Fiquei muito deprimida na época: tantas coisas a fazer sem saber por onde começar e isso todos os dias, serviço braçal infinito… depois me acostumei. O difícil até hoje é não ter independência financeira ( com a qual eu já estava acostumada). Mas enfim a vida segue. Hoje dou aula de reforço a duas alunas da sala da Rafaela, estou fazendo o curso do prof. Carlos e o seu como fazer os filhos gostarem de ler. Estou gostando muito dos dois. No mais obrigada por compartilhar suas experiências conosco. Este artigo vai me ajudar na minha luta.
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Querida Sania,
primeiro, muito obrigada por compartilhar um pouco da sua história conosco. As questões que você levantou são tão, mas tão sérias que decidi escrever um próximo post abordando algumas delas. Por favor, fique de olho. 😉
Até lá, mantenha o foco no coração, em transmitir amor às suas filhas, ao seu marido, e até a si mesma, perdoando-se e tendo paciência consigo mesma. Todos nós sempre teremos muito o que aprender.
Um grande abraço e fique com Deus!