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Em meu post do mês passado, escrevi sobre a importância de, enquanto mães ou pais que se convertem também em professores por conta do ensino em casa, darmos conta de nós mesmos antes de querermos dar conta de tudo do mais, buscando conduzir a rotina com serenidade, liberdade e amor. No post deste mês, quero, de certa forma, dar continuidade ao assunto, ainda tratando de um pressuposto para a realização bem sucedida do homeschooling. Refiro-me aqui à origem e sustentáculo da família: o amor entre os pais.
Assim como aconteceu em minha família, acontece também em muitas outras: um dos cônjuges descobre a educação domiciliar, apaixona-se pela proposta e surpreende o outro com a novidade. Em meu caso específico, quem trouxe a ideia para dentro de casa foi meu marido. E num primeiro momento, tudo o que ele conseguiu de mim foi uma série de exclamações. Passado o susto inicial, tratei de averiguar os links que ele me passara. Assim, aos poucos, conforme me informava a respeito (e, ao mesmo tempo, me chocava com a situação da escola de minha filha), fui amadurecendo e desejando viver aquela nova possibilidade.
A caminhada não foi e não tem sido fácil até aqui. O principal obstáculo inicial não fora outro além do medo. Medo de perder a guarda dos meus filhos. Medo de não saber ensiná-los. Medo de não encontrar materiais adequados. Medo de isolá-los do mundo. Medo do preconceito. Medo, medo, medo. Contudo, apesar do medo, fizemos nossa escolha e a cada passo que dávamos, mais o conhecimento e a convicção cresciam, ao passo que o medo diminuía. Todavia, se por um lado, o medo foi meu principal obstáculo no início, por outro, meu principal estímulo foi e tem sido a confiança, o apoio e o compromisso irrestrito de meu marido. Sem ele e seu completo suporte eu teria me recusado a seguir adiante. Graças à sua disposição a transição entre a escola e o homeschool foi tranquila para mim e para minha filha mais velha. Graças ao seu amparo os momentos de maior dificuldade tornam-se breves e mais leves.
Mas, afinal de contas, por qual motivo estou falando tudo isso? Porque eu creio, de todo o meu coração, que são o amor e a união do casal os elementos que formam o verdadeiro alicerce familiar. Não importa quão bem convencido você esteja a respeito da importância da educação domiciliar. Não importa quão terrível esteja a situação nas escolas. Não importa quão bem preparado você esteja jurídica e pedagogicamente. Nada disso importa se você e seu cônjuge não estiverem juntos nessa empreitada que transforma por completo a vida de uma família. Como levar adiante um projeto que aprimorará a formação de suas crianças e comprometerá o próprio lar? Não. Nunca. Nem pensar. Por isso, muita, muita, muita paciência caso o seu marido ou sua esposa tenha alguma resistência com o ensino em casa. Não force. Não precipite. Não passe por cima. Respeite. Compreenda. Espere. Ore. Enquanto isso, forneça toda a ajuda que seus filhos precisam paralelamente à escola. Servirá como um treino para o ensino em casa.
Nossos filhos são, literalmente, o fruto do amor entre nós e nosso cônjuge. Como poderíamos cogitar roubar-lhes as raízes sob o pretexto de dar-lhes um horizonte mais amplo?
Que sejamos sábios, conservando nosso lar, enquanto meditamos nas palavras do apóstolo: “O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
Contem-me um pouco sobre a sua experiência. Você enfrenta dificuldades para fazer seu cônjuge aceitar o homeschooling? Deixe um comentário aqui embaixo. Eu adoraria saber sua opinião sobre esse assunto.
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Olá Camila.
Me chamo Camila também e sou de Vitória ES, moramos 11 anos em SP até 2011 e há 4 anos estamos no Rio.
Somos um casal e 2 filhos, quando eles estavam com 6 e 8 anos tivemos que nos mudar para Vitoria e logo depois no mesmo ano para o Rio em agosto de 2011.
Meus filhos principalmente o mais velho era disperso em sala de aula como dizia a professora no final do 1º ano.
Com as mudanças, tudo foi se agravando muito. No Rio não achamos colégios, alguns não os aceitaram por que o mais velho num 2º ano era muito lento na leitura e a escrita continha muitos erros e trocas. O mais novo com 6, não reconhecia as letras do alfabeto. Caímos numa escola construtivista por falta de opção, e foi um caos para as nossas vidas. A propaganda era linda tudo perfeito, mas a pratica foi um fiasco.
Sem aguentar a cobrança por parte do colégio, mesmo eles já fazendo Fono não aguentei e tirei no meio de 2012. Quando fui procurar outro colégio não conseguia vagas, colégios com critérios de provas e com a dificuldade deles era impossível uma aceitação e vaga. Então, a única opção foi um colégio de pedagogia Waldorf, muito acolhedora, mas não funcionou, ninguém parecia saber lhe dar com as dificuldades na leitura e escrita . Esse colégio só alfabetiza com 7 anos, por isso eles tiveram que baixar um ano na série. Muito aflita, fui conversar com uma Fono da UFRJ e ela me disse que se fosse uma dislexia esse colégio seria contra indicado e que a Fono deveria ter especialização em linguística. Consegui a Fono que deu um laudo de Dislexia.
Meus filhos também lidam com a baixo estatura, sou baixinha e a idade óssea deles como a minha foi, é de 4 anos abaixo o que por um lado é bom, pois indica que irão crescer, mas por outro lado, sofrem com muitas perguntas e falta de aceitação entre os colegas. Estão sempre desmotivados, se acham pequenos demais e incapazes. O mais novo já com 10 anos, só agora parece estar na fase silabica( foi assim o termo que uma Fono usou)
Em 2014, cheguei a mudar para Espanha, pois meu irmão está morando lá , e eu já estava desacreditada dos colégios, investimento altíssimo e nenhum retorno, só tristezas. La na Espanha cheguei a matrícula los num colégio, mas por conta talvez da língua, eles foram matriculados nas série s erradas e a lei queria tirar eles de um 4º ano e jogar para o 6º, como a Pais estava em crise ainda, tudo seria mais difícil, não suportei e estamos sentindo muita falta do meu marido e também outras dificuldades que enfrentamos. Eles não frequentaram colégio nesse ano. Ano passado 2015, foram para um colégio conteudista tradicional mas precisei colocar uma “explicadora” ao lado deles. Custo altíssimo pois ela vinha em casa todos os dias. Mesmo assim a dificuldade deles persistia e a explicadora dizia que tinha que ajuda los mas cópias tanto em sala de aula como a demanda de repetições de exercícios e com isso ela não conseguia ficar na dificuldade deles.
Eles aprendíam na hora, compreendiam tudo o que era ensinado, mas muito pouco era fixado.
Esse ano, um médico falou sobre um colégio com poucos alunos na sala, foi uma esperança, mas está sendo muito difícil. A disparidade entre conteúdo e idade, a dificuldade deles a frustração que eles sentem diariamente, a vergonha , o sofrimento deles. Alguns dizem que eu quero super protegê-los, mas não vejo assim. Só acho que o investimento é alto demais, agora então que a mensalidade chega a 2800,00 cada um, fica muito pesado. Uma professora que o colégio diz ser mais preparada me ligou pra saber como aplicar as provas, o que cobrar, como fazer. E eu não sei.
Tenho muita dificuldade de concentração também, com 10 anos cheguei a entregar várias provas em branco. Por isso sofro, se já é ruim ver um filho sofrer, ainda 2, imagine você ter passado a mesma coisa e não poder ajuda los. Vi o homeschooling como uma alternativa, mas meu marido e a família, são contra, ele fala que vou ser culpada por privar os meninos do colégio, que criança precisa do colégio para socializar e se não der certo?Etc. Como mudamos muito, não temos família próxima os meninos não tem amizades, também pela baixa estatura sofrem com os amigos no condomínio e acabam se isolando. Enfim, penso que os colégios, pelo menos no RJ não tem capacidade para trabalhar com eles, já ouvi muitos absurdos de até um colégio que agora está indo bem no ranking, dizer sem conhecê-los que não tinha capacidade no momento de receber 2 alunos com dislexia. Bom, já assisti alguns vídeos, mas como meu marido é contra , acabo deixando um pouco de lado. Meu marido viaja muito e fico muito sozinha pra lidar com todas as questões dos meninos.
Enquanto isso, vou pedindo a Deus, orando para que encontremos um caminho e que alguém se sensibilize com a nossa história e se disponham e possam nos ajudar de alguma forma.
Parabéns por sua dedicação , admiro muito. Que Deus abençoe e derrame imensas graças em sua vida e na de sua família!
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Paz Camila Abadie
Minha filha vai fazer dois anos em novembro e meu marido já está atrás de escola para ela, resiste a idéia do homeschooling, ou mesmo adiar a entrada dela numa escola tradicional ao menos até os três anos.
Me apaixonei pelo método e quero sim colocar em prática, mesmo se ela for á escola próximo ano. Mas minha dúvida neste caso é a seguinte: será que não vai ser atividade demais para ela?
Como posso trabalhar concomitantemente, é possível?
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É perfeitamente possível. Sugiro que você procure auxiliá-la naquilo em que ela apresentar alguma dificuldade e/ou naquilo que a escola não apresentar a ela.
Duvido que a quantidade seja excessiva. Talvez o problema seja o tempo excessivo, pois a escola consome tempo demais desnecessariamente.
Um abraço, Camila.
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Olá Camila, fiquei imensamente feliz ao descobrir que no Brasil existe tantas pessoas adeptas a educação domiciliar, eu e meu marido sempre cogitamos a ideia de realizarmos essa prática, já que eu sou fruto da alfabetização domiciliar e isso na minha infância foi extremamente gratificante, recordo-me que em 6 meses com uma tutora aprendi a ler, escrever, um bom conhecimento de matemática e outras matérias. Percebo hoje que o aprendizado foi no meu tempo e isso nunca me gerou problemas de socialização e nem de aprendizagem, porém acredito que se na época meus pais tivessem continuado esse método de ensino talvez o meu processo de aprendizagem teria sido muito melhor, mais rápido e motivante, como foi a alfabetização. Já meu marido sempre diz que os primeiros anos de escola foram traumatizantes para ele, que levou muitos anos para se adaptar. Ainda não temos filhos, mas pensamos daqui a alguns anos realizar essa prática em nossa família. Que Deus nos dê sabedoria para sabermos se isso o melhor para o nosso lar. Abraços.
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Olá Camila, eu e meu esposo estamos juntos na decisão do homeschooling. Como você disse é um a mudança na vida da gente. Achei interessante, o ponto onde você fala sobre respeitar o tempo da criança. Meu filho gostava muito de escrever, mas agora briga pra fazer cinco frases. É hora de dar tempo a ele, e ir aos poucos incentivando ele a escrever, pra poder pegar gosto pela escrita novamente?Como faço isso. Obrigado desde já. Deus a abençoe, sempre. Parabéns pelo belo trabalho.
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É, Kátia, não há resposta pronta quando o assunto é educação domiciliar. Se você quiser conhecer um pouco mais do caminho que eu trilhei – para poder trilhar o seu próprio, fazendo as escolhas que serão melhores para vocês – sugiro que assista a uma palestra que eu e meu marido ministramos para a Confraria de Artes Liberais. Está disponível em meu blog, na página inicial, à direita. Além disso, há uma aba do blog denominada “Programas de rádio”. Ali há duas temporadas de programas sobre homeschooling. Acho que te ajudará também. Um abraço!
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Camila,amei seu texto.Simples e objetivo.Queridos pais,não desistam.O perfeito amor(Deus) lança fora todo o medo.Abraço a todos!
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Abraço, Marilei!
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Lendo sobre o homeschooling paro e penso se terei disciplina para fazê-lo, mas de certo sei que é o melhor para meus filhos. Como conciliar o trabalho, as tarefas de casa, as atividades, pausa… fico muito confusa.
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Olá Elaine.
Na minha vida actual essa é a questão fundamental….como conciliar? Tenho três filhos, dois dos quais em homeschooling (os dois mais velhos) e a preparar o caminho para que o mais novo tb saia da escola. Todos eles andaram na escola e a experiência foi bastante negativa não só a nível académico, mas acima de tudo e mais importante a nível de integridade pessoal. Quando comecei a pensar em ensino doméstico tb tive uma dose inicial de medos, mas actualmente, assisto a um reequilíbrio dos meus dois filhos de uma forma tão miraculosa que não tenho duvidas que estou estamos no caminho certo. A única questão é que ainda não consegui organizar como eu desejaria a minha vida profissional com o ensino aos meus filhos. Há já um ano e meio que tento pedir para trabalhar ou a tempo parcial ou com um horário adaptado e não tem sido nada fácil (pelo contrário, os juízos de valor são inexplicável associados aos meus pedidos) como sou funcionária pública tb não está a ser fácil sair, pois preciso sempre do parecer positivo dos meus superiores…sei que vou conseguir e será apenas uma questão de tempo, mas até lá sinto-me exausta…mas como os resultados são melhores do que anteriormente, está a valer a pena e sinto que tudo passa por trilhar caminho para muitos outros casos que sei que irão crescer no mundo inteiro enquanto a escola não se tornar mais humana. Já agora… excelente a questão da união do casal nesta opção de ensino!
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Queridas Elaine e Silvia, há quem discorde, mas eu e meu marido costumamos dizer que o homeschooling não é um simples método de ensinar onde o local de estudos deixa de ser a escola e passa a ser a sala de casa. Para nós, o homeschooling é um estilo de vida. Ele requer de nós muita dedicação, de maneira que a formação de nossos filhos, o seu desenvolvimento, a sua saúde (física, psíquica e espiritual) vêm em primeiro lugar para nós. O que eu quero dizer com tudo isso é que, uma vez que a família é tão profundamente modificada por meio da educação domiciliar, todas as outras áreas da vida familiar são afetadas, logo, o que antes ocupava o lugar de maior importância acaba sendo realocado em uma outra posição. Vocês entendem? É claro que isso dá muito trabalho. O fato de eu não enviar nenhum dos meus 3 filhos à escola, mas tê-los sempre comigo, em casa, faz com que eu não tenha propriamente um turno inteiro livre para limpar e organizar todas as coisas, então eu preciso ir fazendo tudo o que me é possível dentro da realidade em que vivo. Claro, o apoio e a ajuda do meu marido contam muito, na verdade, são decisivos, de modo que, embora vivamos de um modo inusitado para os padrões brasileiros, os resultados têm sido ótimos, posso garantir. Por último, é importante salientar que quando o estudo é feito em casa, sem a bagunça, as distrações, o barulho de uma sala de aula, ele rende muito mais. Ou seja, você não precisará ficar 5, 6 horas em cima dos livros com os seus filhos, pois todo o conteúdo que eles precisam vencer é coberto em muito menos tempo e com muito maior aproveitamento do que se estivesse sendo ministrado em uma escola.
Tenham calma e tenham fé. Cuidem das crianças. Cuidem uns dos outros. As pessoas são mais importantes que as tarefas, e quando hierarquizamos as coisas corretamente, tudo o mais entra nos eixos.
Um grande abraço!
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Olá cara Camila.
Eu trouxe esses “livros” de esperança, que esta sendo o curso do Prof. Nadalim junto com o Arno, para casa.
Aos poucos estou incentivando minha esposa para participar mais (Além de mim claro).
Estou certo que é preciso (sempre assim, não é?) é definirmos um cronograma e não atropelar os conteúdos, como você mesma salientou.
Com muito amor a elevação das nossas crianças é certa.
Pois, o conteúdo e orientações que temos no curso e todos que estão contribuindo – como você -, são perfeitos, clássicos e muito belos.
É o que precisamos para entumecer nossas crianças-esponjas.
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Olá, Cristiano! Sentir o tempo da criança, respeitá-la em seu ritmo, incentivá-la, encorajá-la, eis os segredos do sucesso.
Sigam firmes que tudo dará certo!
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Olá Camila boa tarde, li os testemunhos que me deixam entusiasmada.
Tenho um filho de 6 anos, João Pedro como está sendo difícil a alfabetização dele, ele gosta muito de trabalhos com massas, pinturas ,desenhos mas quando se trata de numerais, alfabeto formar palavras, nossa não quer saber. A influência na escola com os coleguinhas tem sido um grande problema em nossa casa, muitas vezes ele é agressivo fala palavras feias que em casa ele nunca ouviu, eu fico perdida.
Trabalho o dia todo, levo ele a escola a 13:00hrs e grande parte das vezes não quer ir como hoje , tudo ele tinha dor de barriga,cabeça e daí pra frente, como é difícil.
Tenho me sentido perdida, leio, e escuto tudo que o profº Carlos Nadalim tem ensinado, meu amado esposo colabora muito mas não tenho conseguido resultado ainda. Um grande beijo em seu coração, e espero conseguir vitórias na educação do meu filho.
Fica com Deus e com a Virgem Maria!!!
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Olá cara Vera.
É preciso confirmar com outros amigos aqui, mas acho que é preciso desenvolver melhor, as lições de silêncio e educação corporal.
Fazer diariamente as leituras em voz alta. O livro “O livro das virtudes das crianças” é ótimo para tal e um bom começo.
A leitura participativa vai aumentar a atenção dele aos poucos. Acredito que em duas semanas ele vai se acalmando.
Muita paciência e segurança que vai dar certo.
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Querida Vera, talvez a resistência do João, relacionada aos números e às letras, esteja associada à escola e não aos conteúdos em si mesmos. Será que não é isso? Se ele não gosta de ir para a escola e é nela onde vê tais assuntos, talvez ele não os queira vê-los por lembrar-se de lá. Posso estar engana, mas você já cogitou essa possibilidade?
Agora, uma pergunta que você não precisa me responder, mas que preciso deixar registrada: O seu trabalho é realmente indispensável? Não é possível viver contando exclusivamente com os rendimentos do seu marido? Conversem, pensem nisso. Uma vida mais modesta, mas com o João em paz, tranquilo em casa, não seria possível? Às vezes, tudo de que os nossos filhos precisam para ficarem bem é da nossa presença junto deles.
Um grande abraço e que Deus os conduza a cada passo!
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Camila,
Muito bonito o seu texto! Estou tentando convencer meu marido a respeito da educação domiciliar há uns dois anos, mas concordo com você. Tenho que esperar que ele realmente se convença, pois o apoio dele seria imprescindível, e se eu forçasse as coisas, colocaria a harmonia do meu casamento em risco. O ano que vem meu filho irá para a escola e estou bastante apreensiva, mas farei tudo para estar sempre alerta, além de compensar e corrigir o que for necessário em casa.
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É isso aí, Andréa!
Fé em Deus, atenção e disposição que, no tempo certo, tudo se encaminha. 😉
Um abração!
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Olá, Camila!
Simples e sincero – belo texto!
Aqui em casa a ajuda do “maridão” tem sido fundamental! Temos três filhos: Clara (4), Estêvão (2 e 7 meses) e Tomás (2 meses).
Está nos nossos planos alfabetizar os nossos filhos e depois matriculá-los numa escola. Praticaremos o homeschooling até que completem 6 ou 7 anos.
Gosto muito de um psiquiatra, educador e escritor Içami Tiba. Ele afirma que a formação de uma criança passa por três etapas fundamentais:
1 – Educação elementar (até 2 anos); etapa do autoconhecimento;
2 – Educação familiar (2 a 7 anos): valores da família;
3 – Educação comunitária (após os 7 anos): aprendizado das leis e regras comunitárias;
As crianças atualmente, indo para a escola aos 2 anos de idade, acabam por “atropelar” os valores, muitas vezes colocando os valores sociais acima dos valores familiares. Algo parecido com isto, também afirma o Pe Paulo Ricardo, numa entrevista concedida ao Professor Carlos Nadalim.
Bom, a Clarinha (filha mais velha de 4 anos…rs) parece estar adorando ficar em casa! Quando as pessoas a perguntam (quase que TODO MUNDO): “Você já foi para escolinha hoje?” Ela responde: “Quando é dia de escolinha nós …[ela e os irmãos] nem vamos…a gente estuda em casa…”.
Não é raro as pessoas se surpreenderem com o “jeitinho particular” de nossos filhos. Eles simplesmente não se parecem com as outras crianças da mesma idade. Isso é bom ou ruim? Para nós, está sendo MARAVILHOSO.
Forte abraço e que Deus abençoe sua família.
Kelly
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Amém, querida Kelly! Que Deus abençoe a vocês também!
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Bom, imagino que há como fazer alguma coisa em paralelo. Ver o que é possível em casa mas sem esquecer que para fazer o ENEM, por exemplo, é necessário o ensino fundamental de primeiro e segundo graus. Um abraço e parabéns.
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Na verdade, não, Sebastião. Para realização do ENEM (bem como do EJA, para certificação do Ensino Fundamental), o único pré-requisito a ser observado é a idade: 18 anos (e 15 no caso do EJA). Não é necessário histórico escolar, comprovante de matrícula, enfim, nada disso. Apenas ter a idade correta. Depois, tanto a aprovação no ENEM quanto no EJA servem como comprovação para ingresso em universidade.
A coisa é mais simples do que a gente imagina, não é?
Um abraço!
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Ah, Camila, que leveza de post. Simplesmente amei. O amor do casal é o alicerce familiar sem dúvida! Forte abraço!
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Obrigada, querida Sheila! Um grande abraço pra ti também!
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Camila aqui em casa meu marido que veio com a ideia do ensino domiciliar. No inicio meu questionamento era : será que dou conta? Resisti um pouco no inicio. Mais compreendi com o tempo, depois de ler muito, e entrar em contato com outras famílias, que ensino domiciliar não é uma escola em casa. Uma escola com toda aquela quantidade de assuntos para decorar para passar nas provas. Hoje eles estão com 3 anos mais tenho convicção que estamos no caminho certo e que o pouco que aprenderem comigo em casa, será muito comparado ao ensino e as doutrinas das escolas no Brasil.
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O melhor da educação domiciliar é que não há limite para a qualidade da qualificação que podemos oferecer aos nossos filhos, não é, Fernanda? É uma liberdade imensamente abençoada poder oferecer o melhor para eles, não só pelo bem deles, mas pelo bem do nosso pais.
Um grande abraço!
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BOM DIA
QUERIDA É COM MUITA ALEGRIA QUE QUE SEU TEXTO HOJE .EU REALMENTE TIVE MUITA RESISTÊNCIA COM O ASSUNTO NO COMEÇO , AGORA ESTAMOS AJUSTADOS E A CADA DIA DESFRUTAMOS DA ALEGRIA DE VIVER EM FAMÍLIA. QUE JESUS ABENÇOE SUA LINDA FAMÍLIA.
EVERLYN
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Fico feliz, Evelyn!
Que Ele abençoe a todos nós. 😉
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Camila, me senti tão parte deste relato, que parecia uma leitura dos meus pensamentos!!! Como isso é tão típico, como nossos medos são tão pares!!!!
Eu comecei a pesquisar sobre homescholling em 2011. No início meu marido me segurava, e os motivos você mesma contou no texto! Tempo ao tempo, amadurecendo o projeto e seguindo. Sempre me pego perguntando como será daqui para frente, mas vejo que o caminho é longo e os primeiros passos já começaram! Vejo os frutos todos os dias e vejo que o melhor que posso fazer por eles está em nosso lar! E vamos em frente! 😉
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É isso aí, querida Gisela.
Um passo de cada vez, mantendo o foco e fazendo o nosso melhor.
Há muito ainda pela frente, como você mesma disse. Não só para os nossos filhos, mas para o Brasil, pois nossos filhos terão filhos, os nossos netos, e assim por diante. 😉
Conte comigo!
Um grande abraço.